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Mostrando postagens com marcador Pablo Marçal. Mostrar todas as postagens
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Desafios do Brasil: Falta de Liderança e Mentalidade de Riqueza

Se a minha voz te incomoda, é porque você é fraco. Hoje, se estivéssemos numa guerra, perderíamos. No Brasil, não há homens; se soltássemos um leão para comer homens, ele morreria de fome. Só há meninos, pivetes, adolescentes. Vemos um presidente incapacitado, incoerente, que não sustenta seu discurso e fala besteiras o dia inteiro. E um ministro da economia incompetente, que acorda todos os dias tentando taxar os outros. 




Porque pessoas boas, inteligentes e capacitadas, que entendem a realidade, não querem ajudar. Lula tinha uma grande rejeição e se tornou presidente. Bolsonaro também tinha alta rejeição. As pessoas não entendem que a democracia é movida pela popularidade, não pelo mérito. Veja Jesus, o homem mais poderoso que já pisou na Terra, ainda é rejeitado por muitos. Alguns preferem o inferno a aceitar a verdade. Boa noite, você está no Jornal Nacional. 

Estamos ao vivo no podcast Fala Globo, estilo Jornal Nacional. Vamos entrevistar Pablo Marçal. Pablo, boa noite. Estamos em um formato diferente hoje, devido a um problema técnico no estúdio, estamos no aquário do Estratégia Concursos, onde acontecem as aulas. Vamos começar nossa entrevista. Por que você acha que tem tantos militantes no jornalismo que não querem respostas, apenas protagonismo? Eu fui treinado para lidar com emoções e sentimentos, amadurecendo bastante. 

Mas, mesmo assim, você foi eleito inimigo. Na campanha, enfrentou dificuldades semelhantes às de Bolsonaro em 2018, com a mídia tradicional tentando derrubar a imagem do candidato. Eu sou um comunicador que já ajudou milhões de pessoas por muitos anos. Às vezes pareço brusco nos cortes da internet, mas estou me preparando para os debates. William Lane Craig, um debatedor americano, me influenciou. Para uma discussão prosperar, ambos precisam ter a mesma base. Um jornalista do SBT se espantou quando contei que corri 52 km em 35 horas e 17 minutos. 

 Eu me preparo para desafios. Quanto mais habilidades e competências você tem, melhor se sai nos debates. Especialistas perdem se não tiverem amplitude de conhecimento. Estou me divertindo, vejo a alma das pessoas, sua intenção ao fazer perguntas. E acredito que podemos transformar São Paulo e o Brasil em nações de primeiro mundo até 2040. O Brasil não tem propósito de vida. A China investiu em infraestrutura e educação e cresceu exponencialmente. Precisamos de um rumo semelhante. Temos a terra mais rica, mas falta a mentalidade de riqueza. 

Quero provar que funciona em São Paulo e levar isso para o Brasil. Acordei cedo hoje e já estava dando entrevistas. Jornalistas questionam meu conhecimento sobre São Paulo, mas ninguém perguntou de onde eu era quando ajudava pessoas em enchentes. Estou preparado para críticas emocionais. Nosso problema no Brasil é a falta de homens. Muitos são influenciados pelo marxismo cultural, não sabem ser homens de verdade. Precisamos de uma revolução de mentalidade. A educação brasileira é deficiente. Nossos filhos saem da escola sem saber fazer contas básicas. 

Investimos meio trilhão para nada. Precisamos de educação de verdade, não apenas escolarização. Se não mudarmos a mentalidade para a tecnologia, seremos escravos. Uma empresa japonesa tem mais patentes que todo o Brasil. Não temos carros, computadores ou câmeras fotográficas de nossa marca. Pisamos no solo mais rico do mundo, mas somos tecnologicamente dependentes. São Paulo é o mini Brasil. O que acontecer aqui pode desencadear mudanças no país inteiro. Precisamos de mais heróis, de inspiração. Neymar é um exemplo, mas o Brasil não permite que alguém brilhe. Nos Estados Unidos, as pessoas admiram o sucesso. 

Aqui, desconfiam. Estamos diante de uma revolução. Para isso, precisamos mudar nossos hábitos e atitudes, nos unir como povo e acreditar que podemos transformar o Brasil em uma nação de primeiro mundo.

Pablo Marçal responde Sobre a Politica em SP

Vejo São Paulo apoiando um projeto de Brasil que não avança, um projeto reacionário que se opõe ao que é positivo. Ligando isso ao que Pablo disse, notei uma crítica implícita à perpetuação do sistema no poder, um sistema essencialmente corrupto que continua no comando. Isso é bastante contraditório.




Observei estatísticas mostrando que 61% dos prefeitos no Brasil foram reeleitos na última eleição. Pablo, 53% dos vereadores e 39% dos deputados federais eram novos, o que significa que a maioria foi reeleita. No caso dos governadores, a situação é ainda mais preocupante: de 20 que tentaram a reeleição, 18 conseguiram. 

Claramente, não temos 18 gestores estaduais brilhantes; o sistema está viciado. O financiamento eleitoral exemplifica isso, onde candidatos à reeleição têm acesso a sete vezes mais recursos públicos que novos candidatos.Gostaria de saber, Pablo, se você critica o instituto da reeleição e como pretende implementar suas propostas em um ou dois mandatos. 

Você assumiria o compromisso de não abandonar a prefeitura para tentar o governo estadual ou a presidência? Precisamos de um projeto institucional, não eleitoreiro. Nosso plano, o SP50, visa projetar São Paulo para 2050, mas com ações concretas nesta década. Defendo mandatos mais longos, sem reeleição, com medição de resultados, onde gestores ineficazes sejam removidos. Acreditamos que mandatos de cinco anos, com avaliações periódicas, seriam mais eficazes. 

O atual sistema permite que políticos abusivos permaneçam no poder sem contrapartidas. Por exemplo, o presidente anterior implementou o teto de gastos, que foi rapidamente removido pelo atual governo. Criaram o "Ministério do Imposto", um símbolo do mau uso do dinheiro público. A transição do setor privado para o público requer paciência, e me programei para isso nos próximos 1460 dias.Se me perguntarem se quero ser prefeito novamente, diria que prefiro criar um projeto e colocar pessoas competentes na política. 

Durante nossas conversas, questionei se você, Pablo, faz parte de algum partido. A política precisa de visionários e estadistas, não de oportunistas. Eu sou contra a reeleição e me comprometo a concluir meu mandato. Considero um fracasso iniciar algo sem terminá-lo.O paulistano que votar em mim não correrá o risco de se decepcionar com uma candidatura que promete mudanças, mas se perde no caminho, como vimos em 2016. Aquele prefeito abandonou a cidade para buscar cargos maiores, perdendo o apoio popular. Precisamos aprender com esses erros e não repeti-los. 

Na política, paciência é essencial. Lembro-me da minha candidatura presidencial cancelada, mas persisti e fui eleito deputado. Agora, estou preparado para servir e concluir o que comecei.Propostas que mudem o rumo devem ser implementadas agora, com seriedade e preparação para o futuro. Mandatos mais longos evitariam a movimentação eleitoral constante e os altos custos associados. 

Eu me comprometo a não usar dinheiro público na campanha, pois acredito que esses recursos devem ser destinados a necessidades essenciais, como saúde. Vou pedir apoio diretamente ao povo, sem recorrer ao fundo eleitoral.Quero participar de uma mudança genuína, onde o dinheiro público não seja usado para financiar campanhas, mas para atender as necessidades da população.