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A Importância das Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Saúde

 Entenda as diferenças, regulamentações e benefícios das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos

 



O que é planta medicinal?

Plantas medicinais são aquelas que possuem propriedades terapêuticas comprovadas ou historicamente reconhecidas, utilizadas para tratar, prevenir ou aliviar doenças. Elas contêm compostos ativos naturais que podem exercer efeitos farmacológicos no organismo humano, sendo usadas na forma bruta (folhas, raízes, flores) ou como base para a fabricação de medicamentos fitoterápicos.

 


O que é droga vegetal?

Droga vegetal é o produto cru derivado de uma planta medicinal, geralmente obtido por secagem ou outros processos específicos para preservar seus princípios ativos. Exemplos incluem folhas secas, cascas, raízes e sementes. É a matéria-prima utilizada na preparação de medicamentos fitoterápicos, devendo passar por controle de qualidade para garantir sua eficácia e segurança.

 


Existe regulamentação para plantas medicinais?

Sim, no Brasil, o uso e comercialização de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos são regulamentados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Essa regulamentação inclui normas para o cultivo, coleta, processamento, armazenamento e venda, garantindo qualidade e segurança ao consumidor. Há também diretrizes específicas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, instituído pelo governo brasileiro.

 


O que significa medicamentos fitoterápicos?

Medicamentos fitoterápicos são produtos obtidos exclusivamente a partir de matérias-primas vegetais. Eles passam por processos de controle e validação científica para garantir sua eficácia, segurança e qualidade. Diferentemente das plantas medicinais in natura, os fitoterápicos possuem dosagem, forma farmacêutica definida (cápsulas, xaropes, pomadas) e são registrados na ANVISA.

 


Qual a diferença entre planta medicinal e medicamentos fitoterápicos?

  • Planta medicinal: Utilizada na forma natural, muitas vezes em preparações caseiras, como chás, infusões ou compressas. Não requer processamento industrial.
  • Medicamentos fitoterápicos: Produtos processados industrialmente a partir de plantas medicinais. Eles possuem controle de qualidade rigoroso, registro na ANVISA, e são apresentados em formas específicas com dosagem padronizada. 


 A farmácia pode vender planta medicinal?

Sim, farmácias podem comercializar plantas medicinais, desde que estejam devidamente processadas e embaladas, conforme regulamentação da ANVISA. Elas devem apresentar informações claras sobre o uso, origem e composição. No entanto, é necessário diferenciar plantas medicinais de medicamentos fitoterápicos, que requerem registro específico.

 


É preciso prescrição para dispensar medicamento fitoterápico?

Depende do medicamento. Muitos fitoterápicos são de venda livre, ou seja, não exigem receita médica, especialmente os destinados a condições leves, como insônia, digestão e resfriados. No entanto, para fitoterápicos com maior potencial terapêutico ou riscos associados, a prescrição médica pode ser obrigatória.

 


Lista de medicamentos fitoterápicos liberados pela ANVISA

A ANVISA disponibiliza uma relação de fitoterápicos aprovados que atendem aos critérios de qualidade, eficácia e segurança. Esses medicamentos possuem registro oficial e incluem tratamentos para diversas condições, como:

  • Valeriana: Calmante natural.
  • Ginkgo biloba: Melhora da circulação sanguínea.
  • Harpagophytum procumbens (Garra-do-diabo): Anti-inflamatório natural.
  • Passiflora incarnata (Maracujá): Alívio de ansiedade.
    A lista completa pode ser consultada diretamente no portal da ANVISA.
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Lista de plantas medicinais

O Brasil possui uma vasta biodiversidade e uma lista de plantas medicinais amplamente utilizadas, como:

  • Babosa (Aloe vera): Tratamento de queimaduras e hidratação da pele.
  • Camomila: Alívio de cólicas e calmante leve.
  • Erva-cidreira: Digestivo e tranquilizante.
  • Carqueja: Auxílio na digestão e controle de glicemia.
    Essas plantas estão incluídas no RENISUS (Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS).
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Conclusão

As plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos desempenham um papel essencial na medicina tradicional e moderna, oferecendo alternativas terapêuticas naturais. Enquanto as plantas medicinais possuem um uso mais amplo e tradicional, os fitoterápicos são produtos regulamentados com comprovação científica. 

Com regulamentações da ANVISA, é possível garantir a segurança e eficácia tanto das plantas quanto dos medicamentos derivados, promovendo uma integração segura da fitoterapia à saúde pública.