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Região Metropolitana de São Paulo: Divisão, Economia e Desafios de uma Potência Nacional

Região Metropolitana de São Paulo

A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) é de enorme relevância econômica e social no Brasil. Criada em 1973 e reorganizada em 2011 pela Lei Complementar nº 1.139, a RMSP agrupa 39 municípios e é um dos principais motores da economia nacional. Com uma estimativa de 21,6 milhões de habitantes (IBGE, 2018), essa região concentra quase metade da população do estado de São Paulo.

Subdivisões Regionais

A reorganização feita em 2011 agrupou os municípios em sub-regiões, conforme segue:

Sub-região Norte: Caieiras, Cajamar, Francisco Morato, Franco da Rocha e Mairiporã.
Sub-região Leste: Arujá, Biritiba-Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano.
Sub-região Sudeste: Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul.
Sub-região Sudoeste: Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista.
Sub-região Oeste: Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba.

Importância Econômica

Em 2016, a RMSP representava cerca de 17,7% do PIB brasileiro e 54,35% do PIB paulista, reafirmando sua posição como o maior polo econômico do país. O território abriga diversos complexos industriais importantes, concentrados em municípios como São Paulo, ABC, Guarulhos e Osasco, além de ser o principal centro financeiro do Brasil, com a presença da Bolsa de Valores (B3), que dinamiza o mercado de capitais no país.

Desafios Urbanos

Com uma população massiva, a RMSP enfrenta desafios urbanos relacionados à mobilidade, habitação, saneamento básico, além de questões ambientais e de governança metropolitana. O processo de metropolização trouxe desenvolvimento, mas também ampliou desigualdades sociais e territoriais, sobretudo em áreas periféricas, onde serviços e infraestrutura são deficientes.

O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana foi criado como parte das reformas de 2011, buscando melhorar a articulação entre os municípios na gestão de questões comuns, como transporte, segurança e meio ambiente.