Polícia Civil prendeu dois indivíduos envolvidos no furto de baterias em SP

Na quarta-feira, dia 31, a Polícia Civil efetuou a prisão de dois indivíduos envolvidos na tentativa de venda de baterias furtadas de torres de telecomunicações. Os equipamentos ilícitos estavam guardados em duas edículas localizadas nos fundos de um imóvel em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. Esse local funcionava como um ponto de entrega, onde as transações ilegais eram organizadas.

A investigação realizada pelos agentes da polícia levou até um ponto de entrega estratégico das baterias, que era operado a partir de uma adega na Vila Nogueira. Durante a ação, foram apreendidas 88 unidades desses acumuladores de energia, cujo valor estimado gira em torno de R$ 500 mil. O responsável pela adega foi detido no local, enquanto o segundo suspeito foi localizado em uma residência no bairro Serraria, indicando a conexão entre os infratores e a operação ilícita.

As vendas das baterias roubadas eram divulgadas por meio das redes sociais, evidenciando a utilização de plataformas digitais para facilitar o comércio clandestino. Estes dispositivos eram essenciais para uma empresa de telecomunicações que mantinha suas torres de transmissão funcionando. O furto das baterias não só representa uma perda financeira significativa, mas também provoca interrupções nos serviços, resultando em problemas como a má qualidade do sinal ou até mesmo a paralisação completa de serviços de comunicação.


As prisões ocorreram no âmbito da Operação Volts, conduzida por policiais da 3ª Delegacia de Polícia que atua no combate à violação de dispositivos eletrônicos e redes de dados, parte da Divisão de Crimes Cibernéticos (DCCiber) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Com ações integradas e estratégicas, a polícia demonstra um firme compromisso na luta contra as atividades criminosas que afetam a infraestrutura de comunicação do país.

Os suspeitos foram autuados por receptação qualificada, o que indica a gravidade do envolvimento deles na cadeia do crime. As investigações continuam, com o objetivo de traçar um panorama mais amplo sobre a rede criminosa que opera na furtos de equipamentos essenciais. A polícia busca identificar e capturar outros indivíduos que possam estar associados a essa prática, além de desmantelar o esquema que prejudica não apenas a empresa de telecomunicações, mas também os usuários que dependem de um serviço de comunicação eficiente e confiável.

Além disso, essa operação destaca a crescente preocupação das autoridades em relação ao uso indevido das tecnologias presentes nas telecomunicações. O aumento do uso das redes sociais como meio de venda de produtos furtados ressalta a necessidade de medidas mais rigorosas para coibir atividades ilícitas nas plataformas digitais. As ações da polícia, portanto, não apenas visam à recuperação dos bens roubados, mas também buscam conscientizar a população sobre os riscos associados ao comércio de itens de origem duvidosa.


Postar um comentário

0 Comentários