Maria da Penha e sua luta incansável

Maria da Penha Maia Fernandes, nascida em Fortaleza em 1º de fevereiro de 1945, é uma proeminente ativista dos direitos das mulheres e farmacêutica brasileira. 


Sua luta incansável para que seu agressor fosse condenado transformou-a em um ícone na defesa das vítimas de violência doméstica. Mãe de três filhas, Maria da Penha se tornou líder de movimentos em prol dos direitos das mulheres, sendo um exemplo emblemático de resistência e coragem diante da violência que sofreu.

Em 7 de agosto de 2006, foi sancionada a Lei Maria da Penha, uma importante conquista legislativa que fortaleceu o combate à violência doméstica e familiar contra mulheres no Brasil. Além de seu trabalho como ativista, ela fundou o Instituto Maria da Penha, uma organização não governamental sem fins lucrativos que tem como missão combater a violência contra as mulheres.

Maria da Penha também foi reconhecida nacionalmente ao ser indicada no programa "Os Cem Maiores Brasileiros de Todos os Tempos", refletindo sua significativa contribuição para a sociedade.Sua tragédia pessoal começou em 1983, quando seu então marido, Marco Antonio Heredia Viveros, um economista e professor universitário colombiano, tentou assassiná-la em duas ocasiões distintas. Primeiro, ele simulou um assalto e atirou nela, e, posteriormente, tentou eletrocutá-la enquanto ela tomava banho.

Como consequência dessas agressões, Maria da Penha ficou paraplégica.Somente 19 anos depois, em outubro de 2002, quando o crime estava prestes a prescrever, Marco Antonio foi finalmente condenado.

No entanto, ele cumpriu apenas dois anos da pena imposta e foi libertado em 2004. Hoje, ele está livre, mas o legado de Maria da Penha continua a inspirar e proteger mulheres em todo o Brasil.

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