Porque pessoas boas, inteligentes e capacitadas, que entendem a realidade, não querem ajudar.
Lula tinha uma grande rejeição e se tornou presidente. Bolsonaro também tinha alta rejeição. As pessoas não entendem que a democracia é movida pela popularidade, não pelo mérito. Veja Jesus, o homem mais poderoso que já pisou na Terra, ainda é rejeitado por muitos. Alguns preferem o inferno a aceitar a verdade.
Boa noite, você está no Jornal Nacional.
Estamos ao vivo no podcast Fala Globo, estilo Jornal Nacional. Vamos entrevistar Pablo Marçal. Pablo, boa noite. Estamos em um formato diferente hoje, devido a um problema técnico no estúdio, estamos no aquário do Estratégia Concursos, onde acontecem as aulas. Vamos começar nossa entrevista.
Por que você acha que tem tantos militantes no jornalismo que não querem respostas, apenas protagonismo? Eu fui treinado para lidar com emoções e sentimentos, amadurecendo bastante.
Mas, mesmo assim, você foi eleito inimigo. Na campanha, enfrentou dificuldades semelhantes às de Bolsonaro em 2018, com a mídia tradicional tentando derrubar a imagem do candidato.
Eu sou um comunicador que já ajudou milhões de pessoas por muitos anos. Às vezes pareço brusco nos cortes da internet, mas estou me preparando para os debates. William Lane Craig, um debatedor americano, me influenciou. Para uma discussão prosperar, ambos precisam ter a mesma base. Um jornalista do SBT se espantou quando contei que corri 52 km em 35 horas e 17 minutos.
Eu me preparo para desafios. Quanto mais habilidades e competências você tem, melhor se sai nos debates. Especialistas perdem se não tiverem amplitude de conhecimento. Estou me divertindo, vejo a alma das pessoas, sua intenção ao fazer perguntas. E acredito que podemos transformar São Paulo e o Brasil em nações de primeiro mundo até 2040.
O Brasil não tem propósito de vida. A China investiu em infraestrutura e educação e cresceu exponencialmente. Precisamos de um rumo semelhante. Temos a terra mais rica, mas falta a mentalidade de riqueza.
Quero provar que funciona em São Paulo e levar isso para o Brasil.
Acordei cedo hoje e já estava dando entrevistas. Jornalistas questionam meu conhecimento sobre São Paulo, mas ninguém perguntou de onde eu era quando ajudava pessoas em enchentes. Estou preparado para críticas emocionais. Nosso problema no Brasil é a falta de homens. Muitos são influenciados pelo marxismo cultural, não sabem ser homens de verdade.
Precisamos de uma revolução de mentalidade. A educação brasileira é deficiente. Nossos filhos saem da escola sem saber fazer contas básicas.
Investimos meio trilhão para nada. Precisamos de educação de verdade, não apenas escolarização.
Se não mudarmos a mentalidade para a tecnologia, seremos escravos. Uma empresa japonesa tem mais patentes que todo o Brasil. Não temos carros, computadores ou câmeras fotográficas de nossa marca. Pisamos no solo mais rico do mundo, mas somos tecnologicamente dependentes.
São Paulo é o mini Brasil. O que acontecer aqui pode desencadear mudanças no país inteiro. Precisamos de mais heróis, de inspiração. Neymar é um exemplo, mas o Brasil não permite que alguém brilhe. Nos Estados Unidos, as pessoas admiram o sucesso.
Aqui, desconfiam.
Estamos diante de uma revolução. Para isso, precisamos mudar nossos hábitos e atitudes, nos unir como povo e acreditar que podemos transformar o Brasil em uma nação de primeiro mundo.