Vale a pena dedicar especial atenção a um fato que ocorre dentro das organizações, a que os líderes não têm oferecido o devido suporte: o problema pessoal de cada colaborador. Tais problemas podem ser desmotivadores e contraproducentes, e não há festa de confraternização, balão recheado de prêmios, tapinha nas costas, caneta de prata etc. que deem jeito.
É preciso ajudar com esforço especializado. É claro que uma empresa não deve se transformar exclusivamente em um centro de atendimento para transtornos psicológicos. Tais lugares já existem com essa finalidade. No entanto, bem sabemos que as pessoas, na sua maioria, não possuem condições financeiras e dispõem de pouco tempo para empreender esse tipo de tratamento. Refiro-me a uma condição mais adequada e pertinente para chegar a um bom acordo.
As lideranças interessadas na questão podem avaliar a relação custo-benefício e tomar decisões afirmativas – ou não, conforme o resultado de tal ponderação. Por experiência, sugiro que considere a ideia de ter um terapeuta disponível no cotidiano organizacional (com o espaço adequado), que trabalhe com agenda de atendimento e se ocupe em ouvir as pessoas que precisam desabafar, em aconselhar nos casos específicos ou em tratar com psicoterapia quando assim a situação demandar.
É como disse, certa vez, um amigo e diretor industrial: “Ah! Se as empresas soubessem como a terapia pode ajudar... Vi, com o passar dos anos, trabalhadores resolverem bem os problemas que os afligia.” Nada se compara ao fato de retirarmos tremendo peso de nosso íntimo, fazendo-nos retomar a leveza anteriormente perdida.
É preciso ajudar com esforço especializado. É claro que uma empresa não deve se transformar exclusivamente em um centro de atendimento para transtornos psicológicos. Tais lugares já existem com essa finalidade. No entanto, bem sabemos que as pessoas, na sua maioria, não possuem condições financeiras e dispõem de pouco tempo para empreender esse tipo de tratamento. Refiro-me a uma condição mais adequada e pertinente para chegar a um bom acordo.
As lideranças interessadas na questão podem avaliar a relação custo-benefício e tomar decisões afirmativas – ou não, conforme o resultado de tal ponderação. Por experiência, sugiro que considere a ideia de ter um terapeuta disponível no cotidiano organizacional (com o espaço adequado), que trabalhe com agenda de atendimento e se ocupe em ouvir as pessoas que precisam desabafar, em aconselhar nos casos específicos ou em tratar com psicoterapia quando assim a situação demandar.
É como disse, certa vez, um amigo e diretor industrial: “Ah! Se as empresas soubessem como a terapia pode ajudar... Vi, com o passar dos anos, trabalhadores resolverem bem os problemas que os afligia.” Nada se compara ao fato de retirarmos tremendo peso de nosso íntimo, fazendo-nos retomar a leveza anteriormente perdida.
Muitas vezes os colaboradores querem apenas ser ouvidos, coisa que não conseguem no cotidiano pessoal – e menos ainda no profissional.
Em certas ocasiões, ouvir é suficiente (com atenção e presença de espírito). Basta estar presente de verdade, demonstrando exclusividade a quem precisa ser escutado. É crucial que as lideranças reflitam e saiam do casulo do medo e da insegurança a respeito do assunto e alcem voo para novas investidas que motivem e criem qualidade de vida. Nada como um funcionário que consegue resolver suas questões particulares e encontra acesso ao desenvolvimento da motivação.
Com franqueza, alguns líderes devem se aperfeiçoar a respeito de seu modelo de gestão. O reconhecimento e a humildade serão o primeiro passo nessa jornada de transformações essenciais, sem as quais pode-se engavetar o projeto “liderança” e continuar com a fanfarronice do faz-de-conta que sou um líder e tanto.
A motivação pode desaparecer conforme o tipo de relacionamento existente no eixo líder-seguidor. Mas ela pode despontar e manter-se em plena evolução quando houver vontade de ser competente no papel de líder. Oferecer ajuda ao seguidor deve contemplar, dentre outros itens, apoio de utilidade prioritária e de maior profundidade.
Armando Correa de Siqueira Neto
Psicólogo e professor
Fonte:Educação publica